"Nosso apelo é para que as pessoas permaneçam em casa, não saiam de casa, não levem seus filhos ao colégio”, disse Eduardo Paes. A prefeitura determinou a suspensão das aulas.
"Todas as vias importantes da cidade estão interrompidas por alagamentos. É um risco enorme para qualquer pessoa tentar atravessar esses alagamentos", disse o prefeito.
“Nesse primeiro momento, o que estamos pedindo é que as pessoas não se desloquem para que os órgãos píblicos possam se deslocar e cumprir com sua função. Enquanto a chuva não baixar, é fundamental que as pessoas não congestionem as ruas da cidade. Não adianta insistir, não vai ser bem sucedido."
Ainda segundo Paes, o conjunto de áreas críticas se ampliou bastante nesta madrugada. "Até as 2h30 eu estava no centro de operações da CER-Rio. Tem deslizamento na Av. Niemeyer, na Grota Funda, os grandes corredores de fluxo foram interrompidos. A prefeitura está na rua agindo, mas é uma situação muito difícil."
“A Defesa Civil agora tem de dar prioridade a áreas onde há risco de vida. Não adianta ligar para dizer que tem uma via alagada. Isso, infelizmente, está se repetindo por toda a cidade, em lugares que sempre enchem e lugares que nunca encheram.”
Estado de alerta máximo
O secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório, disse, em entrevista ao “Bom Dia Brasil”, que o Rio de Janeiro está em alerta máximo para deslizamentos.
Ele pede para que a população só entre em contato com a polícia, os bombeiros e a Defesa Civil em situações graves. De acordo com ele, todas as equipes de atendimento de emergência estão nas ruas. “Se não for urgente, não faça o pedido, para dar possibilidade de quem está em risco realmente comunicar as autoridades”.
Osório admitiu problemas no sistema de drenagem da cidade, mas afirma que os alagamentos desta terça-feira foram causados pelo excesso de chuva. “Com a chuva que se abateu, não há sistema de drenagem que dê jeito”, disse.